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4/2/2014 - Sorocaba - SP

ARTIGO DO PREFEITO - Enfrentando a falta d'água




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba

Um dos problemas mais irritantes para os moradores de áreas urbanas é o da falta d'água. Poucas coisas estragam tanto o dia de quem acorda cedo para ir ao trabalho ou chega em casa estafado e suado, após um dia de labor nestes dias de temperaturas altíssimas, do que constatar que não há água na torneira.

Essa situação está ocorrendo hoje em vários bairros distribuídos por diferentes pontos da cidade e nada pode reduzir o mal-estar dos que nela residem a não ser a resolução do problema.

É nisso que o governo municipal está trabalhando, em várias frentes, através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). A perspectiva é de total resolução do problema num prazo relativamente curto, mas é impossível realizar essas atividades sem causar alguns transtornos à população.

Para entender o que está se passando em Sorocaba, é preciso lembrar que a escassez na distribuição de água à população de uma cidade pode ter duas causas muito distintas.

Na situação mais grave, temos a falta d'água propriamente dita, por falta de mananciais capazes de suprir as necessidades da população. É o que está em vias de ocorrer em São Paulo com o risco de colapso do manancial da Serra da Cantareira. Nesse caso é necessário encontrar novos mananciais, construir novas adutoras para só então tratar e distribuir a água.

No caso da Capital, que há bastante tempo já recebe parte da água consumida por seus moradores, dos mananciais formadores do Rio Piracicaba, há alguns anos se cogita em ir buscar a suplementação necessária no Rio Ribeira.

A nossa situação é totalmente diversa.

Em minha primeira passagem pela Prefeitura, há vinte anos, o município investiu na ampliação da Estação de Tratamento de Água do Cerrado e na sua capacidade de processar água bruta, transformando-a em água tratada.

Hoje temos água tratada em quantidade suficiente na ETA do Cerrado. O problema, que estamos enfrentando neste momento, é implantar um sistema de distribuição, que compreende um quadro geral de energia, novas bombas de recalque e o novo anel adutor – 4,6 quilômetros de extensão - entre a ETA do Cerrado e a Avenida Santos Dumont.

Não se tratam de coisas a serem feitas no futuro. Metade das providências necessárias já foi executada. Num prazo relativamente curto, poderemos aumentar em 49% a capacidade do sistema distribuidor, injetando 500 litros por segundo a mais na rede distribuidora.

Desse modo, rapidamente e ao custo relativamente modesto de R$ 8 milhões e poderemos garantir a chegada da água tratada às casas que hoje não a recebem.

Na Zona Norte, para conferir maior estabilidade e confiabilidade ao sistema, implantaremos a Estação de Tratamento de Água do Parque Vitória Régia, que colherá água do Rio Sorocaba e, graças a um sistema refinado de processamento, a transformará em água tratada da melhor qualidade.

Pedir paciência a quem está sofrendo com a falta d'água é tão inútil quanto recomendar calma a uma pessoa exaltada.

Surpreendida por um fator que escapa a qualquer planejamento – o verão mais seco e de temperaturas mais elevadas das últimas décadas – a Prefeitura não teve como evitar a crise na distribuição de água tratada.

Mas já fez mais de metade do que é preciso para resolvê-la e, ainda, para evitar que a situação se repita nos próximos verões.

*Artigo publicado pelo jornal Diário de Sorocaba em 2 de fevereiro de 2014



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