Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

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Dicas para comprar celulares e smartphones pagando menos

Dicas para comprar celulares e smartphones pagando menos

Quando você quer comprar um notebook (ou uma TV, ou qualquer outro equipamento eletrônico) precisa apenas pesquisar os preços e comprar na loja que estiver vendendo o modelo escolhido pelo menor preço. No caso dos smartphones a escolha não é tão simples assim, pois eles são vendidos como partes de planos de serviços, com descontos progressivos de acordo com o valor do plano e vantagens diversas oferecidas pelas operadoras. O mesmo aparelho que custa R$ 2000 "desbloqueado", pode custar R$ 99 ou até mesmo sair de graça caso você opte por um plano de voz e dados de um certo valor.

Um dos grandes motivos dos celulares made-in-china serem tão populares é simplesmente o fato de que eles podem ser comprados de forma rápida através dos canais informais, sem que seja necessário arcar com a exaustão mental de tentar entender as inúmeras variações de planos e descontos das operadoras. Como diz o ditado, este é um trabalho sujo, mas alguém tem que fazer, vamos então tentar entender melhor como este mundo estranho funciona.

A primeira questão é o custo dos aparelhos. O principal motivos dos smartphones (e até mesmo muitos modelos de feature phones) serem tão caros é a enorme variação de modelos, que faz com que seja produzida uma quantidade relativamente pequena de cada um. Embora o volume de materiais usados na fabricação de um smartphone seja muito menos do que em um notebook, por exemplo, o número de componentes diferentes e o custo individual deles muitas vezes não é tão diferente assim.

Normalmente os fabricantes lançam novos modelos a um custo relativamente alto, de forma a tentar recuperar os custos de desenvolvimento e (caso o modelo seja bem recebido) passam a baixar o preço sucessivamente, conforme os custos são amortizados. Isso explica também por que as linhas de aparelhos mais populares (como a série Classic da Nokia) são tão mais baratas que outros modelos do mesmo fabricante que, justamente por serem mais caros, são produzidos em volume muito menor, o que resulta em preços de venda muito mais altos.

Tudo começa com os aparelhos desbloqueados, vendidos sem vínculo com as operadoras, vendidos em algumas lojas. Você pode comprar um aparelho destravado da HTC no http://www.htc.com/br/ ou um aparelho da Nokia no http://www.nokia.com.br, por exemplo, o problema é que você vai acabar pagando mais caro do que pagaria ao comprar o mesmo aparelho em um plano pré-pago, também sem contrato, em qualquer operadora.

Isso acontece por um motivo muito simples. Os aparelhos desbloqueados são vendidos pelo preço "cheio", que é calculado através da simples fórmula "preço de custo + margem de lucro". Os aparelhos vendidos pelas operadoras incluem um cálculo complicado baseado na possibilidade de retorno através das mensalidades e inserção de créditos e a fidelidade do cliente. Como as operadoras também costumam trabalhar com margens de lucro bem mais baixas na venda dos aparelhos (afinal, elas ganham dinheiro com os planos) a diferença acaba sendo grande.

Outra dica é sempre comparar os preços das lojas online das operadoras com os preços das lojas antes de comprar, pois quase sempre os aparelhos são oferecidos na loja online por um preço um pouco mais baixo, já que as lojas e/ou os vendedores ganham comissões, que não são aplicadas nas compras feitas na loja online. Existem casos de promoções, onde determinado modelo sai mais barato na loja, mas estas são exceções. O ideal na maioria dos casos é ir na loja para conhecer os modelos e depois ir no site para comprar o escolhido.

O grande problema em adquirir aparelhos com as operadoras era a questão dos bloqueios. Afinal, mesmo os aparelhos pré-pagos vêm bloqueados e funcionam apenas com aparelhos da própria operadora, o que limita muito o uso. Felizmente, a questão dos bloqueios foi resolvida com a resolução 477 da Anatel (válida desde fevereiro de 2008), que obriga as operadoras a fornecerem os códigos de desbloqueio quando solicitado.

A fidelidade passou a ser então relacionada à manutenção dos planos e ao pagamento das mensalidades e não mais ao boqueio dos aparelhos. Ao assinar um contrato de 12 meses, por exemplo, você precisa pagar as 12 mensalidades ou pagar a multa por rescisão, mas você tem todo o direito de desbloquear o aparelho e usá-lo com outro chip se quiser.

Com o fim do bloqueio, acaba sendo mais vantajoso comprar os aparelhos com as operadoras (já que são oferecidos bons descontos mesmo nos aparelhos pré-pagos) e solicitar o código de desbloqueio, que de acordo com a operadora é fornecido na própria loja, ou através do atendimento. É importante entretanto se informar sobre a operadora escolhida, já que algumas (destaque para a Claro) dificultam ou até recusam o fornecimento dos códigos, tentando justificar a ação com cláusulas de fidelidade incluídas no contrato (que deixaram de ser válidas com a nova determinação). Esta é uma briga que ainda vai dar pano pra manga, mas a idéia básica é essa.

Continuando, existe uma grande desinformação com relação aos preços dos aparelhos, que são muitas vezes perpetuados pela grande imprensa (afinal, ninguém parece realmente entender essa variação louca de preços). É comum que comparem aparelhos com planos diferentes e com preços diferentes e acabem chegando à conclusão de que o aparelho A tem um custo-benefício melhor que o aparelho B, por que é mais barato, quando na verdade a diferença de preço é resultado do desconto do plano.

Em primeiro lugar, temos os aparelhos desbloqueados, que são caros em qualquer parte do mundo. O Nokia E71 dos screenshots anteriores, por exemplo, foi lançado custando 399 Euros na Europa, o que dá um valor próximo dos R$ 1499 da versão nacional desbloqueada.

O que acontece, em todas as partes do mundo, é que os



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